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Estou a ir...de férias!



Fiquem bem e...até Setembro!




At last
Beyonce [Etta James]

Comentários

Amélia disse…
Bopas férias!
olá, Ana;
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primeiramente, mui grato pela visita e pelo poema deixado, do mestre Bandeira [favorito entre todos os brasileiros]. Lembrei imediatamente da bela Evocação ao Recife e de tantas outras palavras que nos inspiram.
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alegrou-me bastante saber que, mesmo depois de tanto tempo ausente, existem pessoas que lembram de nós com carinho. retribuo-lhe, portanto, a acolhida sincera que sempre me tributou por aqui. e dou vivas por ainda sabê-la na ativa em seus blogs.
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é...estive ausente sim, por quase três anos. muitos motivos a enumerar, entre eles problemas de saúde já contornados, graças a Deus. recolhi-me; silenciei-me. mas continuei levando no coração todos os bons amigos que aqui fiz.
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pretendo voltar um dia. os poemas continuam brotando, não com a mesma efervescência. mas sigo ainda no mister de fazê-los. e aos poucos vou retomando o espaço, se ânimo e inspiração permitirem.
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grato por tudo, amiga Ana.
boas férias.
um forte abraço do
Carlos

p.s.: o Hálito e o Vôo continuam belos como sempre. faz gosto!
livia soares disse…
Saudades de você.
Espero que volte logo.
Um abraço.

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Uns cegos, outros surdos

gritas, gritam até que o outro ensurdeça,  até que fique com os pés presos na lama e se esgote. gritas, gritam palavras e frases de uma ordem estéril que nos matará. rasgam os pulmões com cânticos, alucinados,  com uma narrativa estúpida de quem nos crê estúpidos...e seremos? rangem os dentes,  soltam os caninos e farejam a hesitação com o dedo no gatilho, lambem-nos o medo na pele... abrem as gargantas de onde saem línguas como canos apontados ao nosso cérebro,  línguas sibilantes num hálito de enxofre, numa infindável oratória que nos queima a pele, nos rompe a mente. destroem o silêncio. gritam que somos vítimas,  as suas vítimas,  as legítimas,  enquanto desviam o olhar e fecham as órbitas embaciadas para que a realidade não os capture. gritam, gritam e gritam pois enquanto gritam não param,  não pensam, não deixam que ninguém pare, e ninguém pensa. embalam os corações nas bandeiras e nos hinos para conseguirem adormecer,  para que o sono...