Num qualquer sítio decerto deve haver A face nunca vista, a voz nunca ouvida O coração que ainda nunca, nunca ainda, pobre de mim! Respondeu à minha chamada. Num qualquer sítio, talvez perto ou longe, Para além da terra e do mar, bem longe da vista Para além da lua errante, para lá da estrela Que a segue noite após noite. Num qualquer sítio, talvez longe ou perto, Com apenas um muro, uma sebe a escondê-lo, Ou apenas as últimas folhas do ano a morrer Caídas sobre um relvado enverdecido. Christina Georgina Rossetti tradução de Helena Barbas
"(...) Caminho pelos lugares queridos, sem tristeza, nem mágoa, altas, condoídas árvores, lagos serenos escorrendo de meus olhos, hálito azul da tarde que, por cair, de sombras vai tranquilizando o horizonte. Só, meu coração, bate contra a pedra e o silêncio." Rui Knopfli.