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O Inverno de Vivaldi







Accentus

Comentários

livia soares disse…
Querida Ana,
que presente...
de vez em quando eu passo aqui para ouvir e ver...
Um abraço.
Caríssima Ana;
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Eis-me de volta, após tanto tempo ausente do blog e do convívio com os amigos (desde fevereiro). Neste tempo, apenas escrevi, porém sem motivação para postar.
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Fico feliz por saber, nessas poucas visitas que tenho feito, que os amigos continuam firmes em seus espaços. Isso é reconfortante. E como está belo o Hálito, heim. Perfeito, para dizer apenas o mínimo. Mérito seu, minha cara.
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Aos poucos irei me inteirando das novas, das postagens, etc. Aproveito para lhe agradecer a publicação de minhas poesias, conforme visto aqui. Fico tão lisonjeado que as palavras me faltam.
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Olha só, decidi atualizar o almofariz só para espanar um pouco a poeira. Os versos que lá se encontram são da minha produção mais recente [que não me parece tão inspirada, adianto-lhe]. Contudo, foi o melhor que consegui atingir.
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Deixo-lhe um forte abraço e meus sinceros elogios pelo apoio de sempre.
Do amigo
Carlos

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Princípios

Podíamos saber um pouco mais da morte. Mas não seria isso que nos faria ter vontade de morrer mais depressa. Podíamos saber um pouco mais da vida. Talvez não precisássemos de viver tanto, quando só o que é preciso é saber que temos de viver. Podíamos saber um pouco mais do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada sabemos do amor. Nuno Júdice

Uns cegos, outros surdos

gritas, gritam até que o outro ensurdeça,  até que fique com os pés presos na lama e se esgote. gritas, gritam palavras e frases de uma ordem estéril que nos matará. rasgam os pulmões com cânticos, alucinados,  com uma narrativa estúpida de quem nos crê estúpidos...e seremos? rangem os dentes,  soltam os caninos e farejam a hesitação com o dedo no gatilho, lambem-nos o medo na pele... abrem as gargantas de onde saem línguas como canos apontados ao nosso cérebro,  línguas sibilantes num hálito de enxofre, numa infindável oratória que nos queima a pele, nos rompe a mente. destroem o silêncio. gritam que somos vítimas,  as suas vítimas,  as legítimas,  enquanto desviam o olhar e fecham as órbitas embaciadas para que a realidade não os capture. gritam, gritam e gritam pois enquanto gritam não param,  não pensam, não deixam que ninguém pare, e ninguém pensa. embalam os corações nas bandeiras e nos hinos para conseguirem adormecer,  para que o sono...