Avançar para o conteúdo principal

É com esse que eu vou

Elis Regina

Comentários

Caríssima Isabel;
.
Quero dizer, de antemão, que sua presença muito me enobrece lá no Almofariz. Sabe que é muito bem vinda, sempre!
.
Estive aproveitando o feriado carnavalesco, mas já retornei à velha e boa faina no blog, de maneira que volto a visitar os recantos que mais aprecio, entre os quais o Hálito, logicamente.
.
Bom, dando uma corrida pelas postagens, encontro a voz de Elis. No documentário de onde se origina a música em destaque [É Com Esse Que Eu Vou], ela dá uma interpretação chiquérrima e intimista a certos clássicos, acompanhada dos músicos Cesar Camargo Mariano, Luisão e Paulinho Braga. Algo que não se pode perder.
.
Encontro ainda os belos versos de Sylvia Plath, também homenageada no maravilhoso poema O Jardim do Solar, em postagem que cheguei a comentar. Depois, Marisa Monte e Madredeus - que eu particularmente aprecio bastante - chegam a encher a vista. Que beleza!
.
Por isso, digo e reafirmo: voltar aqui é por demais gratificante.
.
Um forte abraço do amigo.
Carlos
devaneiosaovento disse…
Olá Izabel
chegar aqui no e deparar-me com a nossa eterna Elis Regina, causou-me um encantamento,com sabor de nostalgia, engraçado que como certas coisas nos são eternas,
e Elis para mim será sempre Elis.
abraços, agradeço a bela
devaneiosaovento disse…
ah vc é Isabel com "s",desculpe.

Mensagens populares deste blogue

A essência dos dias.2

O livro aberto pousado nas suas mãos. Na macieza dos lábios as palavras mastigadas em silêncio e na dobra das pálpebras pequenos fragmentos de texto que não couberam naquelas páginas. A serena curva temporal do rosto acumula todos os pequenos assombros emocionais que cada parágrafo percorrido lhe desperta. O belíssimo rosto do ser amado a ler ilumina-se entretanto por um raio de sol que abre caminho por entre nuvens, braços, ombros e sacos. Olho a sua face iluminada. Iluminada pelo singelo e extraordinário raio de sol que ali escolheu terminar a sua viagem cósmica. Ali, no seu rosto, entre tantos outros na carruagem do comboio numa manhã de fevereiro. Ninguém atenta na singularidade deste instante. A luz que há minutos partiu de uma estrela viaja agora connosco no comboio. Ilumina-te. E na dobra do tempo, como antes na dobra das tuas pálpebras, somos atingidos pela poeira desta centelha. Somos perfeitos. Estamos numa única dimensão. Estamos em todo o lado. [ alma ]

XTERIORS XVII

  Desirée Dolron

Princípios

Podíamos saber um pouco mais da morte. Mas não seria isso que nos faria ter vontade de morrer mais depressa. Podíamos saber um pouco mais da vida. Talvez não precisássemos de viver tanto, quando só o que é preciso é saber que temos de viver. Podíamos saber um pouco mais do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada sabemos do amor. Nuno Júdice