Recebes a noite, na vaga incerta
de lucidez. Todo alado e desnorte.
Abre-se a nave intransponível do teu peito.
Nenhum lugar dele se acede.
Quieto, sondas a manifesta dor,
o erro fulgurante
dança-te diante dos olhos.
É tarde - dizes - e estendes os dedos
ao limite próximo da sombra.
Dás um passo. Caminhas?
Daqui é somente a noite que te engole
ou tanta outra loucura
que te nomeia.
Fernando M. Dinis
do blog FICO ATÉ TARDE NESTE MUNDO
de lucidez. Todo alado e desnorte.
Abre-se a nave intransponível do teu peito.
Nenhum lugar dele se acede.
Quieto, sondas a manifesta dor,
o erro fulgurante
dança-te diante dos olhos.
É tarde - dizes - e estendes os dedos
ao limite próximo da sombra.
Dás um passo. Caminhas?
Daqui é somente a noite que te engole
ou tanta outra loucura
que te nomeia.
Fernando M. Dinis
do blog FICO ATÉ TARDE NESTE MUNDO
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Obrigado.