Avançar para o conteúdo principal

Desejo de Natal




O hálito azul da tarde vai passar uns dias no campo...

A todos os que vão partilhando comigo este espaço, desejo que os próximos dias sejam passados em boa companhia, e que os abraços agora dados, suavizem, com ternura, o novo ano que se aproxima.

...até Janeiro!

Comentários

Caríssima Isabel;
.
Creio ter chegado um pouco tarde, pois você já se encontra de viagem ao campo. Contudo, o recesso é mais do que merecido.
.
Estive um pouco ausente, suportando uma tremenda carga de trabalho e atribuições próprias da época. Eis, portanto, a razão do silêncio. Mas em todo esse tempo, alimentei saudades daqui, pode acreditar.
.
Passei uma vista d'olhos por tudo. E tudo continua belo, dos antigos postais às imagens e os poemas. Li Vinicius com prazer, e me encantei com os versos de David Mourão-Ferreira. Que bela descoberta, minha cara. Não o conhecia ainda.
.
Por fim, receba os meus sinceros votos de um Natal feliz e de um Ano Novo realmente farto de coisas boas. Sei que tanto o Hálito quanto o Vôo continuarão lindos em 2008.
.
Um abraço de amizade do
Carlos

Mensagens populares deste blogue

A essência dos dias.2

O livro aberto pousado nas suas mãos. Na macieza dos lábios as palavras mastigadas em silêncio e na dobra das pálpebras pequenos fragmentos de texto que não couberam naquelas páginas. A serena curva temporal do rosto acumula todos os pequenos assombros emocionais que cada parágrafo percorrido lhe desperta. O belíssimo rosto do ser amado a ler ilumina-se entretanto por um raio de sol que abre caminho por entre nuvens, braços, ombros e sacos. Olho a sua face iluminada. Iluminada pelo singelo e extraordinário raio de sol que ali escolheu terminar a sua viagem cósmica. Ali, no seu rosto, entre tantos outros na carruagem do comboio numa manhã de fevereiro. Ninguém atenta na singularidade deste instante. A luz que há minutos partiu de uma estrela viaja agora connosco no comboio. Ilumina-te. E na dobra do tempo, como antes na dobra das tuas pálpebras, somos atingidos pela poeira desta centelha. Somos perfeitos. Estamos numa única dimensão. Estamos em todo o lado. [ alma ]

XTERIORS XVII

  Desirée Dolron

Princípios

Podíamos saber um pouco mais da morte. Mas não seria isso que nos faria ter vontade de morrer mais depressa. Podíamos saber um pouco mais da vida. Talvez não precisássemos de viver tanto, quando só o que é preciso é saber que temos de viver. Podíamos saber um pouco mais do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada sabemos do amor. Nuno Júdice