deixo correr meus dedos sobre o ábaco das tuas costelas
em sinuoso andar
meneios de chalupa que deriva
buscando ancoradouros, reentrâncias
como um visitante na ancestral Hiperbórea
a contemplar suas cúpulas e minaretes.
receio repousar perdendo a hora
a contagem das borlas inexatas que te dividem os flancos
o circular das conchas em sifão
se quando envergas arrebatadora
conduzes dedos, palmas, unhas feito côdeas
a minha mão inteira contra a tua.
meu sinuoso andar vagueia então
se destribando
não mais cidade de luzes eternas
a felicidade adormeceu
enfim
Carlos Henrique Leiros do blog Almofariz
em sinuoso andar
meneios de chalupa que deriva
buscando ancoradouros, reentrâncias
como um visitante na ancestral Hiperbórea
a contemplar suas cúpulas e minaretes.
receio repousar perdendo a hora
a contagem das borlas inexatas que te dividem os flancos
o circular das conchas em sifão
se quando envergas arrebatadora
conduzes dedos, palmas, unhas feito côdeas
a minha mão inteira contra a tua.
meu sinuoso andar vagueia então
se destribando
não mais cidade de luzes eternas
a felicidade adormeceu
enfim
Carlos Henrique Leiros do blog Almofariz
Comentários
Agradeço tua iniciativa em postar aqui no Hálito poema meu, pelo que fico muitíssimo honrado.
Encontro-me feliz pela oportunidade.
E sem palavras para expressar tua gentileza :]
Abraço.
Carlos