Sinto delicadamente o ressentimento
dessa ausência que te traiu.
A distância que consentiste prolongar e transformar em esquecimento,
tecida de silêncio omisso, de tempo não pronunciado.
Assim estou nesta manhã, ausente e longe do centro,
na fronteira amena do coração,
e vejo pássaros de asas azuis que deixam cair as tuas últimas palavras
escritas, que te espalham à minha volta,
e olho para linhas de horizonte onde deverias surgir,
regressando de lugares onde
apenas uma sombra morna te denuncia.
Sinto delicadamente o ressentimento
dessa ausência que te traiu,
mas não foi acaso encontrar-te antes,
nem circunstancial ou abstracto o nosso entendimento.
Há uma mensagem escondida e secreta
nesta manhã,
um tempo a vir, já escrito,
um mês próximo de remissão,
e um recomeço.
dessa ausência que te traiu.
A distância que consentiste prolongar e transformar em esquecimento,
tecida de silêncio omisso, de tempo não pronunciado.
Assim estou nesta manhã, ausente e longe do centro,
na fronteira amena do coração,
e vejo pássaros de asas azuis que deixam cair as tuas últimas palavras
escritas, que te espalham à minha volta,
e olho para linhas de horizonte onde deverias surgir,
regressando de lugares onde
apenas uma sombra morna te denuncia.
Sinto delicadamente o ressentimento
dessa ausência que te traiu,
mas não foi acaso encontrar-te antes,
nem circunstancial ou abstracto o nosso entendimento.
Há uma mensagem escondida e secreta
nesta manhã,
um tempo a vir, já escrito,
um mês próximo de remissão,
e um recomeço.
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